A galvanização por imersão a quente é um processo de revestimento de peças de aço ou ferro, de qualquer tamanho, peso, forma e complexidade, visando a sua protecção contra a corrosão.
Neste processo a espessura normal média da camada de zinco é de 80 µm e, exposta ao meio ambiente, será esta camada que primeiro se deteriora, protegendo o material base.
O processo tradicional de galvanização por imersão a quente é composto por oito etapas:
Desengorduramento: para remoção de gorduras e óleos
Lavagem
Decapagem: solução à base de ácido clorídrico, com a finalidade de remover óxidos de ferro superficiais
Lavagem
Fluxagem: solução de sais de cloreto de zinco e cloreto de amónio, utilizada para remover resíduos aderidos às peças, bem como proporcionar um eficiente molhamento pelo zinco fundido
Secagem: deve ser realizada a 110-140 ºC, para diminuir o choque térmico e evitar os respingos de zinco durante a imersão da peça no zinco fundido.
Imersão a quente: as peças de aço são imersas na cuba de galvanização, contendo zinco fundido a 440–465 ºC; a velocidade de imersão das peças no zinco deve ser o mais rápida possível e a velocidade de remoção deve ser lenta, de modo a permitir o escorrimento do zinco em excesso de volta à cuba.
Arrefecimento: consiste na imersão das peças num tanque de água à temperatura ambiente, para parar o crescimento de subcamadas de ligas e evitar a cristalização grosseira e o escurecimento das peças.
Após a etapa de arrefecimento, existe ainda a possibilidade de as peças serem passivadas, de modo a retardar o aparecimento da “corrosão branca”.
Na Solquimia dispomos de produtos para as diferentes etapas da galvanização por imersão a quente, incluindo as mais recentes passivações isentas de crómio hexavalente.
O nosso produto à base de Cr (III), PASSIVATION ADL 32, permite a passivação no tanque de arrefecimento; quando sujeito a teste de qualidade, revelou uma ausência de corrosão até 24 h no teste de humidade e 120 horas no teste de nevoeiro salino.